Produtores de óleos lubrificantes industriais reclamam dos constantes aumentos no preço do óleo básico, matéria-prima para produção de óleos e graxas. Competindo em um mercado bem menor que o automotivo, e com características totalmente diferentes, os produtores afirmam que é impossível assimilar os aumentos.
“Em 2008 o óleo básico subiu 120%. No primeiro semestre de 2009, caiu 55% e agora em julho e agosto registrou um reajuste acumulado de 28%”, comenta Carlos Ristum, presidente do Simepetro – Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras, Envasilhadoras de Produtos Derivados de Petróleo.
Segundo ele, o grande problema é que o mercado não fica sabendo desses aumentos, e atribui ao produtor a elevação dos preços. Uma das explicações dos fornecedores do óleo básico, para tais reajustes é que o barril do petróleo subiu de janeiro a agosto mais de 40%.
Sem uma fonte oficial que ratifique tais aumentos, o segmento de óleos e graxas lubrificantes industriais teme assumir o papel de vilão na retomada da atividade econômica.